Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre
no pensamento, é sentirmo-nos num espaço tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar,
é apenas um pouco daquilo que sentimos desta maravilhosa terra.
Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na memória colectiva das
suas gentes.
São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens, o rio «Tinhela»,
a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural e cultural
desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços
gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar
novamente este lugar deslumbrante.
1- Historial : Santa Eugénia, situa-se
a cerca de 15km. de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada de: 779 ha
As Freguesias limítrofes são: A Norte
- Pegarinhos; A Sul - Carlão; A Este - Candedo(esta do concelho de Murça); A Oeste - Casas da Serra (lugar da freguesia de
Carlão)
Orago: Santa Eugénia
Topónimo: Eugénia, de origem grega,
significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros Povos remontam ao período
Megalítico; Comprova-o o facto de nas redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas; aqui segundo se conta
uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadissímas vezes, Francisco Henrique, Francisco
Henrique Novo e Artur Coelho dos Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da época Romana existe, em pleno estado
de conservação, uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada «Fonte de Baixo».
É precisamente da acepção Latina,
que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes bons), se reuniam
em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores(exemplo: Nos
órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal
Moral», isto é:
Ali eram publicamente denunciados
os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio com os
vizinhos.
Por sorte do destino, tinha esta
«Lage do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima permitida pelo Marquês
de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma «Laje do Concelho», situa-se
precisamente num dos extremos - início - da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação,
entre a «Lage do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais
antiga região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para um melhor entendimento
deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma suscinta;
Pelouro – D.João I, por carta
Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam “Grandes Sayoarias
e rogos”, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta Régia determinava-se
o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...) o nome era
escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro – daí o nome dos actuais pelouros das vareações
– eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas de fraudes eleitorais
continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de 1451.Outras dificuldades
atravessou o processo de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos indivíduos com privilégios
religiosos ou dados pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou absolutamente convencido,
de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos» de beneficiar de um executivo
local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques, ontem como hoje,
procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados. Para tal,
é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui), era dar-lhe
uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!. Porque assim,
as pessoas de condição social inferior, com medo de represálias futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas na LAJE DO CONCELHO .
Responsável por: Luz eléctrica; Água Pública; Casa
do Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além da água ser explorada numa sua
propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande defensor do «Douro»
e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços, quer na defesa da
melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado na Assembleia
da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica e pela
recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados.
Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais,
e/ou representantes da «região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou,
fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade de igualdade
de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo, como forma aglutinadora
do reunir das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento harmonioso da pessoa
humana e da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem receio de qualquer espécie
de inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos
os concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos . É PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DO MUSEU DO DOURO E GOVERNADOR CIVIL DO DISTRITO DE VILA
REAL"
Vice-Presidente e Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó. Dotado de uma
capacidade de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e festas, respeitador
dos seus mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente
da Assembleia Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vareador do Pelouro das Obras
da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos habitantes desta freguesia. A ele se deve
– em grande parte – a continuidade da existência do Centro Social.
Elias Martins Eiras
Presidente da Junta de Freguesia. É uma pessoa que eu, José Nogueira dos Reis, particularmente
admiro. Tem uma capacidade inata para a resolução de problemas, uma perspicácia enorme para o social e uma rara vontade de
servir os seus concidadãos. Começou ainda muito novoa «Apertar o Próprio Cinto»,
isto é: Por necessidade e por seu próprio ser, ganhou para ele próprio desde a mais tenra idade. Ainda não devia ter 18 anos
quando imigrou para França. Aqui teve a oportunidade de conhecer outras gentes e outras culturas. Sendo um homem com uma abertura
e predisposição para aprender, a variedade de cargos, situações de trabalho, contacto com várias culturas, e, um Q.I. que
considero acima da média, deram –lhe , melhor, proporcionaram-lhe uma aquisição de competências, que se fossem certificadas
estariam muito acima do que ele próprio imagina.
João Manuel Mateus Azevedo
Secretário da Junta de Freguesia. Tal como o Senhor Elias, bem cedo «apertou o cinto». Ainda
vinha longe a sua maioridade - oficial - , já ele, inclusive conjuntamente com o senhor Elias Martins, partiram para França,
em busca de «melhores dias».
Sendo eu apologista da cultura adquirida em contexto de trabalho, pois, estou convicto que
a multiplicidade de situações, bem como a variedade de problemas a resolver, assim como, julgo ser a necessidade um despertar
- embora obrigatório - do Espirito, municiaram-no, também, de competências ímpares e
inigualáveis. É, da mesma forma, válido o que
disse em relação ao Presidente.
Tesoureiro da mesma Junta de Freguesia.
Se o ser humano, é fruto de «infinitos» acasos felizes, também é de grandiosa felicidade a sorte de se juntarem na mesma Junta
de Freguesia, «Jovens» de capacidades e competências, tão inatas e, da mesma forma desenvolvidas em contexto de trabalho.
Todos saíram deste nosso jardim, à beira mar plantado, atrás de melhores condições de vida. Todos eles, tiveram contacto com
outras gentes, com outras culturas, despertando bem cedo para a vida.
Se alguma dúvida existisse acerca
das competências que estes senhores possuem, repare-se no seguinte:
O Senhor Presidente - Elias M.
Eiras - , foi Empresário, é artista da construção civil, principalmente em tudo o que se relaciona com Carpintaria;
O Senhor Secretário - João M.
M. Azevedo - , é Empresário, artista da construção civil, principalmente em tudo o que se relacione com electricidade e canalização;
O Senhor Tesoureiro - António
M. G. Gaspar - , é técnico de electrodomésticos e provavelmente o melhor adegueiro da região.
Por alguma razão, eles fazem
parte da Junta de Freguesia, há mais de quatorze (14 ) anos...
Homem de elevada filantropia,contribuiu fortemente
para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia – desde os jovens, aos adultos – homem de um só caracter,
de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e co – fundador de todas as associações
culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor
cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência
e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa
sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio
informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos
amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que
o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este«SENHOR», VISITEM-SE OS SEUS SITES:
São para mim uma figuras únicas e ímpares. Nascidos há quase um século, tiveram o amor e inteligência
suficientes para mandar Formar os seus quatro(4)filhos legítimos. Estes, por sua vez, prestaram a melhor vassalagem possível
aos seus amados pais; como? Sendo todos detentores de uma cultura e Q.I.muito acima da média, e, tão ou mais digno do que
isso, sendo todos possuidores de um espirito de solidariedade pouco comum, nos tempos que decorrem.
Dona Teresa Varela e Dona Ester Varela
Ambas professoras primárias, são inovadoras na forma
de ensinar as crianças, deixando para trás tempos de outras «Donas».Foram mesmo pioneiras de uma forma de ensinar(e eu fui
seu aluno)justa, profissional e mesmo democrática. Parabéns. Pessoalmente, sempre que os meus professores de ciclo ou liceu,
me diziam: Bem aventurado o seu professor(a)da Escola primária, ou parabéns ao professor(a)que teve na primária, eu respondia:
Grato estou à minha professora de Admissão; Parabéns, dou, por tudo quanto me ensinou e por nunca se esquivar ao trabalho
de me preparar, quer para o ensino, quer para a vida, à Exmª Dona Ester Varela, minha professora de Admissão, que julgo ter
aprendido com ela em quatro meses, mais que muitos, e eu próprio, com outros professores, em quatro anos. Eu não tive a sorte
de conhecer tão profundamente a irmã - Dona Teresa Varela - mas, cresci e nasci na mesma aldeia que a viu nascer, fui seu
vizinho e hóspede da sua SANTA SOGRA, e, julgo ter o conhecimento suficiente, ao conhecer também seus filhos e marido, que
a sua dignidade em nada é inferior à de sua irmã - Dona Ester Varela - e minha professora de admissão. Em conversa com seu
primo - Guilhermino Magalhães - sobre este tema, ele disse-me: Zé, há duas senhoras que eu admiro imenso, uma é minha
mãe, outra é a minha prima Teresa.
Conheci «Professores», que faziam «bons alunos», daqueles que já iam ensinados, aos outros,
nem cartão lhe passavam. Agora estas Senhoras com S grande, nunca se pouparam a esforços para ensinarem todos os alunos,
de acordo com as necessidades de aprendizagem de cada um.
Carlos dos Santos Varela
É um grande empresário, que após encontrar o estrelato que ele próprio e com muito sacrifício
soube criar, não esqueceu as suas raízes, vindo investir na sua terra natal, dando-nos autênticos conselhos/lições sob a melhor
forma de tirar proveito das terras, enveredando ao mesmo tempo pela constante busca de qualidade. Considero a sua empresa
agrícola - Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia - uma universidade aberta a toda a região, onde o binómio tradição
e inovação, faz reinado. Exemplos destes, mais do que segui-los, devemos apoia-los. Nesta ainda curta história da sua empresa
agrícola, já teve o reconhecimento público da qualidade dos seus vinhos, quer "Vinho do Porto", quer "V.Q.P.R.D.", ganhando
várias medalhas de ouro e de prata. O caminho para a qualidade, inicia-se logo na escolha do terreno, prosseguindo depois
pela melhor exposição da cultura, escolha criteriosa das melhores castas, da altitude aconselhada para produção do mosto pretendido(Porto,
Espumoso ou V.Q.P.R.D.),acompanhamento permanente do evoluir da cultura(grau de maturação, teor de açucar,capacidade fermentativa,
etc.),combate de doenças/pragas, até à escolha da rolha e do vasilhame.
José Manuel Vilela Varela
O Seu imenso Saber
Professor de Filosofia, é uma autêntica «enciclopédia», mas, quase permanentemente aberta e
ao dispor do Povo. É vê-lo irradiando a maior das felicidades, sempre que se apercebe que está a contribuir para o avanço
destas gentes. Devemos afirmar, antes que nos esqueçamos, que ele trava essa profilaxia há muitos e longos anos. Há
sem duvida pessoas - embora raras - que nascem não sei com que bichinho, que só lhes puxa para fazerem bem. Julgo poder até
dizer, que isso é a sua maior felicidade. Eu nunca me cansaria de o ouvir, cada conversa com ele equivale a muitas horas de
estudos/experiências, com a vantagem de não acontecerem erróneas interpretações ou deturpados conhecimentos que o nevoeiro
da minha ignorância pode ocultar. Cada «discussão» com ele, é uma viagem à terra do conhecimento, sem medo do «Pecado original».
Manuel José Henrique
É uma homem nascido no seio de uma família humilde, mas que bem cedo despertou para a vida. Foi das primeiras pessoas
desta aldeia e provavelmente do concelho a possuir carta de condução. É conhecida a referência dos actuais filósofos, ao facto
de que a vida é um «negócio». Dando seguimento e razão a esse dizer, este senhor entregou-se plenamente ao comércio. Detentor
de uma astúcia, perspicácia e visão estratégica, conseguiu subir ao estrelato empresarial. Contudo, não esqueceu as suas raízes,
vindo investir na sua terra natal. Tem uma propriedade – quinta do reconco - , na qual implantou um empreendimento de
turismo rural digno de visitar .
Foi colono na África Portuguesa e fruto das «milhentas» situações que o comércio proporciona, acrescidas de um Q.I.
razoável, adquiriu competências que se fossem certificadas estariam muito acima do que ele próprio provavelmente imagina.
Visita também com alguma frequência o estrangeiro, convive quer familiarmente quer com amigos de elevada cultura, o que se
reflecte nas suas óptimas análises sobre variados temas como por exemplo os mercados e a política.
É defensor acérrimo do catolicismo, sempre convicto nos seus ideais, tendo contudo flexibilidade suficiente para escutar
as opiniões alheias.
A ele se deve em boa parte a continuidade da nossa Festa maior, pois, eu recordo com prazer os tempos em que ele para
além de contribuir monetariamente, ainda trazia ofertas para «rematar» no bazar.
Como atrás referi, ele é o actual proprietário da quinta que já foi minha pertença, e, apenas volto a referir isto,
para que ninguém tenha qualquer espécie de dúvidas de que eu tenha inveja disso ou que lhe atribua qualquer espécie de culpa,
por esse facto.
Desejo do fundo do coração, que Deus o continue a ajudar, pois, ele é merecedor disso, até porque também sei que ele
tem algum carinho e admiração por mim.
Eleitores inscritos : 480 ( compreendidos entre
os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II, Santa Eugénia, fazia
parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece
no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral
de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado
de D.João III), Aparece no concelho de Murça. Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca
Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos(edifícios,
melhor, famílias).
O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, vinho Espumoso
e Azeite. Tem aprox. uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também tem
significado. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio,
é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição
para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo
que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como «modelo»
de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que esta região
se desenvolve. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», está sediada no Largo da Fonte, com o telf.: 259646174.
Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior utilização
de mão de obra: Casal «Santos Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais ou Dona
Maria da Hora Teixeira de Carvalho».
O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza
o seu sucesso futuro. Este «atraso», teve inconvenientesebenefícios. Os inconvenientes reflectem-seao nível da consequente
menor riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os benefícios, reflectem-se na «virgindade»
das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje investir-se no turismo de uma forma mais consciente, sem, como aconteceu
em tantos sítios, destruir tudo à sua volta, desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à água.
Contudo, aqui em
StªEugénia, o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma realidade.
Café Areias - Largo do Cruzeiro, n.º 20. Telefone: 259645035; Café Grande Ponto - Rua Central. Telefone: 259646214; Turismo Rural - Quinta do Reconco: Telefone: 259645311. O admirador e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco,
quepretender pernoitar em StªEugénia, apreciar devidamente os seus manjares,
saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se envolver pelos seus famosos «néctares», conhecer por
dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos seus costumes, pode fazê-lo na quinta do Reconco, onde
o espera um atendimento simples mas personalizado,podendo usufruir das suas
instalações, que comportam uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma sala de estar, uma sala de bilhar, uma piscina,
um court de ténis, aquecimento central e televisão em todos os quartos. Neste local, podem ser apreciados todos os pratos
típicos e regionais, degustados os petiscos destas paragens, saboreados os seus bolos, toda a sua rica doçaria, a enorme variedade
do seu «fumeiro». Tudo isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo directamente quer as vinhas que os produzem, quer
o efectuar dos granjeios, quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés referidos anteriormente,
pode também apreciar toda a espécie de bebidas, divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos-durienses, no mais fraterno
sadio e alegre convívio.
Outrora, fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade,
e, diria mesmo votado ao abandono . Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta parte, não haver prática de
nenhum desporto em Santa Eugénia, já existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze –
com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão Regional – Zona
Norte. Futebol de 5 – com organização de vários torneios maioritariamente para os jovens e durante o verão, com várias
participações de algumas equipas em competições organizadas em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último Atletismo
onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar de não pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram
várias participações em algumas provas Distritais e Regionais, sem no entanto obterem grandes resultados.
Assim, não havendo
nos dias de hoje, nenhum desportona Freguesia, existem no entanto os equipamentos
que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1) campo de futebol pelado mas com os respectivos balneários;
um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta de Freguesia; por fim, a sede desta mesma
colectividade – G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente para actividades desportivas, pode por ser
bastante ampla aprox.(15*8m)possibilitar a prática de vários desportos, para
além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares; tem também palco e bar. O recinto que a envolve, para além de ser muito
amplo, comporta um Polivalente.
Quero acrescentar,
que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los, com um exuberante brilho
nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.
Com que alegria nos
narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor de fixação dos nativos
desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis, fui Co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e
co-fundador do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director desportivo atleta, sou natural e residente,sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo de outra coisa), do seu(deles
e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita passar com o mínimo de alegria,
os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe destruam o
pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso que possuem. Contribuam
para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se esta se escrever com E
!!!
Nunca se esqueçam que cada
emigrante é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país.
É bastante intenso, quer praticado neste próprio local,
quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora, é também votada ao divertimento e ao «bom viver».
Sendo as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos,não
obstante o seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, procurando essencialmente piscinas e rios,
essencialmente no período de verão. A caça ocupa-lhe uma boa parte do lazer.
Provérbios, cantares, cultos, lendas,
etc. com tradição em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição e significado. O Carnaval é vivido
com bastante intensidade.
Escrito Em Castelhano porque foi no Bairro de Madrid -
onde aconteceu o onze de Março (11/03/2004)(Santa Eugenia) - que soube a origem do topónimo. É uma homenagem!! EUGENIA
EugeneioV,
eugeneia (eugéneios,
eugéneia) es un adjetivo griego del que
derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue
en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan
las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV
(géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado
primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como
sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza
y belleza seduce a cuantos conocen su significado.
Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística
cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama
fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre
de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición
que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta
asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió
la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.
Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla
el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de
santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este
nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también
Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia
dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses.
Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.
Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres,
como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué
dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad,
la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando
cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre
y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades!
Diz-se , que «Santa Barbara», Padroeira
desta freguesia, costumava ser,injusta, brutalmente, e, mesmo «brutamente»,
castigada por seu pai; de tal forma que uma certa vez, ele sedirigiu para a
filha, como determinado propósito de a partir ao meio com um «machado». Deus,
acudindo em defesa de StªBarbara, no momento preciso em que o pai de «Barbara», ia a desferir o mortal golpe, enviou um raio
de trovão.«Barbara, apercebendo-se do acontecido, pediu a Deus que lhe perdoasse. Então, o raio, apenas desfez o machado em
mil pedaços, poupando o «carrasco».A partir daí, «Barbara», passou a santa, e, foi-lhe facultado o poder sobre as trovoadas.
Devido a tal facto, as gentes deste local, entregaram o seu coração a «Eugénia», dando-lhe o nome da sua morada; a sua protecção,
a «Barbara», que segundo eles, ainda hoje os vigia e protege do alto do monte com o seu nome (Cabeço de Santa Barbara
).