José Nogueira dos Reis - Rua da Barreira, N.º 12 Santa Eugénia 5070/411 Email:
JNReis
História do Concelho de Alijó
Doutor
Cascarejo - Digníssimo Presidente da |
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Câmara
de Alijó |
Próximo do monumental Plátano oriental, considerado
M.N., mandado plantar pelo visconde da Ribeira de Alijó, em 1856, fica a antiga Casa dos Távoras; porém, o mais importante
solar que existiu nesta vila, foi sem dúvida, o Solar dos Viscondes de Alijó, no qual se encontra instalado grande parte do
comércio local.
Alijó é sede de um concelho essencialmente agrícola que se estende desde a margem direita do rio
Douro até aos limites do Concelho de Murça e , ainda, entre os rios Tinhela, Tua e Pinhão, que lhe conferem uma área aproximada
de 300 km2 envolvendo 49 povoações, em 19 freguesias e quase 20.000 habitantes.
São as suas gentes, na sua maioria,
rurais que contribuem para o desenvolvimento e riqueza do concelho, aplicando-se na dureza do trabalho do campo; A norte,
a zona de planalto granítico e a sul o terreno xistoso, inclinado para o Douro, onde predomina a cultura da vinha e onde se
produz o Vinho do Porto.
Terra rica em manifestações etnográficas, a sua gastronomia possui um sabor requintado
e poderoso, onde reinam o cabrito assado, o cozido à portuguesa, as tripas à transmontana, as carnes fumadas, a célebre bola
de carne, e os milhos (da zona da montanha). É de salientar também o famoso pão de Favaios muito apreciado e procurado por
toda a região. Na doçaria, o destaque vai para as célebres cavacas e amêndoas cobertas de Santa Eugénia, quinzinhos, pudim
de amêndoa, pão-de-ló de água, bolo borrachão e muitos outros de reminiscência conventual.
No campo do turismo, Alijó
tem imensas propostas a oferecer aos visitantes, como o turismo fluvial no rio Douro; o turismo ecológico na foz do Tua, local
privilegiado para a pesca desportiva, e uma riqueza imensa de miradouros e paisagens.
Tendo Alijó tradições antiquíssimas
no que respeita às feiras, festas e romarias, são estas também uma importante atracção turística.
Por tudo isto e pelas
suas características de uma tranquilidade e hospitalidade únicas, Alijó constitui sem dúvida, um dos locais mais aprazíveis
para passar umas férias de sonho, na quietude de um cenário quase paradisíaco.
José Nogueira dos Reis
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José Nogueira dos Reis - Rua da Barreira, N.º12 JJosé Nogueira dos Reisanta
Eugénia 5070/411 |
José Nogueira dos Reis - Rua da Barreira, N.º12 Santa Eugénia 5070/4
11
Doutor
Cascarejo - Digníssimo Presidente da |
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Câmara
de Alijó |
Orago
de Alijó |
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História do Concelho
de Alijó
Pelourinho
de Alijó |
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José
Nogueira dos Reis | |
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A vila de Alijó, situada a
cerca de 45 quilómetros da capital do Distrito - Vila Real - localiza-se numa vasta área de cultura castreja. Sofreu, como
tantas outras localidades do actual concelho, as vicissitudes resultantes da romanização e da ocupação mourisca. implantada
num eixo que terá servido de fronteira em permanentes mutações, dividia cristãos e árabes. Foi por estes destruída e posteriormente
abandonada.
Só a partir do primeiro quartel do século XII é que graças aos sucessivos forais outorgados por D. Sancho
II, (1226), D. Afonso III (1269) e, mais tarde, por D. Manuel I , já no século XVI (em Julho de 1514), recomeçou o seu povoamento.
Serviu
de motivação para os que demandaram este concelho, além das regalias concedidas, o seu clima e solos extraordinariamente ricos,
particularmente para a produção de vinho generoso, acreditado "embaixador português" em todo o Mundo.
No entanto,
só a partir dos séculos XII e XIII é que se assistiu a uma ocupação ordenada, tendo sido atraídos vários representantes da
nobreza e da alta burguesia. Foi o caso do marquês de Távora - primeiro donatário de Alijó e seus termos, bens incorporados
na Coroa após a execução dos Távoras, em pleno consulado pombalino.
Pelo Concelho de Alijó, existem dispersas várias
manifestações do seu povoamento antigo, desde castros a pinturas rupestres e a vestígios de estradas romanas. A própria hagio-toponímia
evidencia que do século VII ao século XIII se manteve na área do concelho uma população laboriosa, a qual conseguiu sobreviver
às investidas quer dos mouros quer dos cristãos das Astúrias.
Alijó, cuja etimologia teria origem na existência
da história Legio Spetima Gemina, outras teses nos indicam que o topónimo advém da palavra Ligioo, mais tarde Lijó, que pretenderia
significar a natureza pedregosa do local naquela época, tem a sua monumentalidade representada pelo pelourinho, algumas casas
solarengas e a igreja com o seu conjunto de alfaias, objectos de culto e várias imagens de relativo valor.
O conjunto
de arquitectura religiosa nesta vila, completa-se com as capelas do Senhor do Andor ou dos Passos; a capela de Nossa Senhora
dos Prazeres, no monte da Cunha, a de Santo António, no monte do Vilarelho; A arquitectura civil, com excepção do pelourinho,
está praticamente circunscrita à existência do edifício da Câmara Municipal - Paços do Concelho - parte do qual construído
no século XVIII e outra parte no século XIX. O brasão que coroa este edifício encontra-se picado, feito levado a cabo pelos
soldados franceses na Guerra Peninsular e no qual, em vez das armas do concelho, mandaram pintar as águias napoleónicas, então
ainda triunfantes.
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História do Concelho
de Alijó
José
Nogueira dos Reis - Paços do Concelho |
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Onde
Manuel A.Figueira, é Vice-Presidente |
José
Nogueira dos Reis - Fonte, àrvore grande e |
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Igreja
Matriz - Alijó |
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José
Nogueira dos Reis - Biblioteca de Alijó |
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"O
Povo é que deva ser Cultural" |
Doutor
Cascarejo - Digníssimo Presidente da |
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Câmara
de Alijó |
A vila de Alijó, situada a cerca de 45 quilómetros
da capital do Distrito - Vila Real - localiza-se numa vasta área de cultura castreja. Sofreu, como tantas outras localidades
do actual concelho, as vicissitudes resultantes da romanização e da ocupação mourisca. implantada num eixo que terá servido
de fronteira em permanentes mutações, dividia cristãos e árabes. Foi por estes destruída e posteriormente abandonada.
Só
a partir do primeiro quartel do século XII é que graças aos sucessivos forais outorgados por D. Sancho II, (1226), D. Afonso
III (1269) e, mais tarde, por D. Manuel I , já no século XVI (em Julho de 1514), recomeçou o seu povoamento.
Serviu
de motivação para os que demandaram este concelho, além das regalias concedidas, o seu clima e solos extraordinariamente ricos,
particularmente para a produção de vinho generoso, acreditado "embaixador português" em todo o Mundo.
No entanto,
só a partir dos séculos XII e XIII é que se assistiu a uma ocupação ordenada, tendo sido atraídos vários representantes da
nobreza e da alta burguesia. Foi o caso do marquês de Távora - primeiro donatário de Alijó e seus termos, bens incorporados
na Coroa após a execução dos Távoras, em pleno consulado pombalino.
Pelo Concelho de Alijó, existem dispersas várias
manifestações do seu povoamento antigo, desde castros a pinturas rupestres e a vestígios de estradas romanas. A própria hagio-toponímia
evidencia que do século VII ao século XIII se manteve na área do concelho uma população laboriosa, a qual conseguiu sobreviver
às investidas quer dos mouros quer dos cristãos das Astúrias.
Alijó, cuja etimologia teria origem na existência
da história Legio Spetima Gemina, outras teses nos indicam que o topónimo advém da palavra Ligioo, mais tarde Lijó, que pretenderia
significar a natureza pedregosa do local naquela época, tem a sua monumentalidade representada pelo pelourinho, algumas casas
solarengas e a igreja com o seu conjunto de alfaias, objectos de culto e várias imagens de relativo valor.
O conjunto
de arquitectura religiosa nesta vila, completa-se com as capelas do Senhor do Andor ou dos Passos; a capela de Nossa Senhora
dos Prazeres, no monte da Cunha, a de Santo António, no monte do Vilarelho; A arquitectura civil, com excepção do pelourinho,
está praticamente circunscrita à existência do edifício da Câmara Municipal - Paços do Concelho - parte do qual construído
no século XVIII e outra parte no século XIX. O brasão que coroa este edifício encontra-se picado, feito levado a cabo pelos
soldados franceses na Guerra Peninsular e no qual, em vez das armas do concelho, mandaram pintar as águias napoleónicas, então
ainda triunfantes.
Por:
José Nogueira dos Reis
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