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Figuras Ilustres, pré-25/4/1974: José Cunha Cardoso ( Delegado de Saúde de Benguela), Homem de elevada
filantropia, contribuiu para prolongar a vida de muitos habitantes desta freguesia.
Manuel José Guerra Santos Melo, responsável por:
Luz eléctrica; Água Pública; Casa do Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara, Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além
da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez de água, a sua família põe uma torneira de
água a correr para toda a povoação.
Pós 25/4/1974:
António Alves Martinho, Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos. Grande defensor
do «Douro» e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços, quer na
defesa da melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado na
Assembleia da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica
e pela recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados.
Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais,
e/ou representantes da «região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou,
fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima vontade de igualdade de oportunidades,
melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo, como forma aglutinadora do reunir
das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento harmonioso da pessoa humana e
da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem receio de qualquer espécie de
inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia. Obra que orgulha todos os
concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos .
Manuel Adérito Figueira, Vareador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de Alijó. Dotado de uma capacidade
de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições e festas, respeitador dos seus
mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA». Foi também Presidente da Assembleia
Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vareador do Pelouro das Obras da C.M. de Alijó,
para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos habitantes desta freguesia. A ele se deve em grande parte
a continuidade da existência do Centro Social.
Elias Martins Eiras, Presidente da Junta de Freguesia. É uma pessoa que eu, José Nogueira dos Reis,
particularmente admiro. Tem uma capacidade inata para a resolução de problemas, uma perspicácia enorme para o social e uma
rara vontade de servir os seus concidadãos. Começou ainda muito novo a «Apertar
o Próprio Cinto», isto é: Por necessidade e por seu próprio ser, ganhou para ele próprio desde a mais tenra idade. Ainda não
devia ter 18 anos quando imigrou para França. Aqui teve a oportunidade de conhecer outras gentes e outras culturas. Sendo
um homem com uma abertura e predisposição para aprender, a variedade de cargos, situações de trabalho, contacto com várias
culturas, e, um Q.I. que considero acima da média, deram lhe , melhor, proporcionaram-lhe uma aquisição de competências, que
se fossem certificadas estariam muito acima do que ele próprio imagina.
José Nogueira dos Reis
Símbolo
de ductilidade, loquacidade e universalida |
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de.
O movimento é sempre no sentido e direcção da esquerda... |
Figura de elevada filantropia, contribuiu fortemente para
o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem de um só caracter, de um só ser,
fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e co fundador de todas as associações culturais,
de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação a adultos, foi promotor cultural,
fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento, independência e afirmação
destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar por ele!!. Pessoa sempre
pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar ele próprio informar-se
para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou caminhos amargos, que
só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo, que o seu maior inimigo,
foi o seu avanço.
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José Manuel Vilela Varela - professor de Filosofia, é uma autêntica «enciclopédia», mas, quase permanentemente
aberta e ao dispor do Povo. É vê-lo irradiando a maior das felicidades, sempre que se apercebe que está a contribuir para
o avanço destas gentes. Devemos afirmar, antes que nos esqueçamos, que ele trava essa profilaxia há muitos e longos
anos. Há sem duvida pessoas - embora raras - que nascem não sei com que bichinho, que só lhes puxa para fazerem bem. Julgo
poder até dizer, que isso é a sua maior felicidade. Eu nunca me cansaria de o ouvir, cada conversa com ele equivale a muitas
horas de estudos/experiências, com a vantagem de não acontecerem erróneas interpretações ou deturpados conhecimentos que o
nevoeiro da minha ignorância pode ocultar. Cada «discussão» com ele, é uma viagem à terra do conhecimento, sem medo do «Pecado
original».
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,(
com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos : 480 ( compreendidos entre
os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II., Santa Eugénia, fazia
parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições de D.Afonso III, Aparece
no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao confirmar o foral de
seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento de 1530, (reinado
de D.João III), Aparece no concelho de Murça. Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Actualmente, StªEugénia, tem cerca de 520 habitantes,
dos quais 410 são nela residentes; Assim distribuídos por sexo: Homens - 191 ;
Em 1801, segundo consulta efectuada na Biblioteca
Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes em 140 fogos(edifícios,
melhor, famílias).
O Sector Primário, é o mais importante. Produção de vinho
do porto, moscatel, consumo, vinho Espumoso e Azeite. Tem aprox. uma área de 600ha com autorização de beneficio; a industria
de transformação de azeitona, também tem significado. A «Sociedade Agrícola», empresa agrícola, dedicada à produção, transformação
e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento técnico. Pela sua capacidade de inovação,
predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional, é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir,
e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades governamentais, apresentando-a como
«modelo» de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando e aconselhando o que há de bom, que
esta região se desenvolve. A «Sociedade Agrícola», está sediada no Largo da Fonte, com o telf.: 259646174.
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