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José Nogueira dos Reis |
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Santa Eugénia - 5070/411 |
Falar de Santa Eugénia, é deixarmo-nos
envolver por um certo transe, deslizando a tinta ao sabor daquilo que nos ocorre no pensamento, é sentirmo-nos num espaço
tão ínfimo, mas tão grande, tão nobre, que todas as palavras que se possam utilizar, é apenas um pouco daquilo que sentimos
desta maravilhosa terra.
Interior da Igreja Matriz -1624 |
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A talha do Altor Mor, remonta ao sec.XVIII |
Freguesia com profundas raízes históricas, materializadas no belíssimo património cultural e na
memória colectiva das suas gentes.
São múltiplas as potencialidade turísticas: a beleza natural das suas serras, as aprazíveis paisagens,
o rio «Tinhela», a gastronomia e o património arqueológico, construído, etnográfico e artístico, constituem a identidade natural
e cultural desta belíssima aldeia.
Orgulhamo-nos pois de expor e tornar acessível a todos, através desta nova forma de comunicar, os traços
gerais que caracterizam esta terra «Transmontana». Quem nos visita pela primeira vez, dificilmente escapa ao desejo de visitar
novamente este lugar deslumbrante.
Autor :
José Nogueira dos Reis
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Agradecimento
Agradeço
a Deus, a Santa Eugénia
Orago
de Santa Eugénia" |
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José
Nogueira dos Reis | , a meus pais, a toda a população de Santa Eugénia,
a mim próprio e a meus filhos, tudo o que sou, fui e serei.
Não posso deixar de aqui fazer referência a um verso que escutei numa desgarrada ao «desafio» - O meu avô foi a semente
e a minha avó foi a terra.
Historial de Santa Eugénia:
1- Historial
: Santa Eugénia, situa-se a cerca de 15km. de uma das saídas da I.P.4-Pópulo.
Tem a área Aproximada
de: 779 ha
As Freguesias
limítrofes são: A Norte - Pegarinhos; A Sul - Carlão; A Este - Candedo(esta do concelho de Murça); A Oeste - Casas da Serra
(lugar da freguesia de Carlão)
Orago: Santa Eugénia
Orago
de Santa Eugénia" |
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José
Nogueira dos Reis |
Topónimo: Eugénia,
de origem grega, significa Bem Vinda, Bem Aparecida, de Boa Linhagem
Os Primeiros
Povos remontam ao período Megalítico; Comprova-o o facto de nas redondezas existirem ainda Pinturas Rupestres, Dolmens e Antas;
aqui segundo se conta uma pintura Rupestre foi destruída aquando da busca de Volfrâmio (contou-mo variadíssimas vezes, Francisco
Henrique, Francisco Henrique Novo, José Augusto Nogueira e Artur Coelho dos Reis. Prova-o também o seu culto de origem sueva.Da
época Romana existe, em pleno estado de conservação, uma «Fonte de Mergulho», aqui denominada «Fonte de Baixo».
Concelho - substantivo masculino.
Significa
: Circunscrição administrativa;
Subdivisão de
Distrito;
Município.
Latim conciliu.
Significa
Assembleia.
É precisamente
da acepção Latina, que esta «Laje do Concelho», herdou o nome. Era o local onde os «vizinhos»(antigo nome dado aos habitantes
bons), se reuniam em assembleia, quer para eleger os seus dignos representantes junto de entidades hierarquicamente superiores(exemplo:
Nos órgãos concelhios), quer para resolver problemas respeitantes a si próprios e/ou à localidade. Servia também de «Tribunal
Moral», isto é:
Ali eram publicamente
denunciados os maus actos e seus praticantes. O malfeitor, ou se emendava, ou era simplesmente arredado do mais simples convívio
com os vizinhos.
Por sorte
do destino, tinha esta «Laje do Concelho» uma outra função. Era precisamente o local de marcação limite, da altitude máxima
permitida pelo Marquês de Pombal, para autorização de «benefício».
Esta mesma
«Laje do Concelho», situa-se precisamente no inicio da rua Marquês de Pombal. Coincidência ou propósito desta estranha relação,
entre a «Laje do Concelho»(um pouco abaixo dos 500 metros de altitude) e a rua «Marquês» de Pombal (autor da marcação da mais
antiga região demarcada), com toda a modéstia, não o sei. Acho apenas uma coincidência demasiado coincidente.
Vou, para
um melhor entendimento deste sítio, fazer uma retrospectiva histórica, de uma forma suscinta;
Pelouro D.João
I, por carta Régia de 13 de Junho de 1391, descreve as grandes tropelias que as eleições para os concelhos provocavam Grandes
Sayoarias e rogos, através das quais só se criavam grandes ódios entre os «vizinhos».
Na dita carta
Régia determinava-se o 1º recenseamento eleitoral que Portugal teve. Nele se mandava que os oficiais do governo fizessem «róis».(...)
o nome era escrito num papel separado e metido numa bola de cera, chamada pelouro daí o nome dos actuais pelouros das vareações
eram estes, por sua vez, metidos numas caixas a que hoje damos o nome de urnas e então se chamavam «capelos».
Mas as queixas
de fraudes eleitorais continuaram, pois, tem-se conhecimento de que esse problema foi posto também nas cortes de Évora de
1451.Outras dificuldades atravessou o processo de eleição dos «edis», e não menor foi a de em certos concelhos haver tantos
indivíduos com privilégios religiosos ou dados pelo rei, que por eles se esquivavam os cargos para que eram eleitos. Estou
absolutamente convencido, de que estas fraudes e problemas, sempre se mantiveram, mas, também, a necessidade dos «vizinhos»
de beneficiar de um executivo local, que compreende os problemas da terra e dos homens do respectivo concelho.
Então, os caciques,
ontem como hoje, procuram eternizar-se no poder. Uma das formas mais antigas de o fazer, era e é, amedrontar os mais necessitados.
Para tal, é absolutamente necessário, exercer algum modo de pressão e/ou controle. A fórmula aqui encontrada (e não só aqui),
era dar-lhe uma aparência «séria», fazendo eleições para escolha «livre ?», pelo menos na aparência, mas de dedo no ar!!!.
Porque assim, as pessoas de condição social inferior, com medo de represálias futuras, elegiam quem os mais privilegiados queriam. Essas eleições, eram realizadas na LAJE DO CONCELHO .
Quero lembrar, que
na igreja matriz de Santa Eugénia, destaca-se a Talha dourada do Altar-Mor - em Barroco do sec.XVII - , a Sagrada Custódia
- do mesmo estilo - , mas em prata.
Interior da Igreja Matriz -1624 |
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A talha do Altor Mor, remonta ao sec.XVIII |
A maior parte
das das imagens simbolizando «Santos», são antiquíssimas, existindo também uma Tábua Votiva do sec.XIX.
É também digno de
realce, o trabalhado do «Cruzeiro», situado no largo ao qual emprestou o nome.
Cruzeiro, sede da Junta e o meu Fiat-Sport. |
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Cruzeiro, o maior salão de runião do mundo !! |
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Figuras Ilustres, pré-25/4/1974:
José Cunha Cardoso
Casa das "Escadas Redondas" |
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Doada À Junta de Freguesia pela "Família Malheiro" | |
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Brilhante Delegado de Saúde de Benguela, Homem de elevada filantropia, contribuiu
para prolongar a vida de muitos habitantes desta freguesia.
Manuel
José Guerra Santos Melo, responsável por: Luz eléctrica; Água Pública; Casa do Povo; Reparação da Capela de Santa Barbara,
Igreja Matriz, Cemitério, Escolas. Para além da água ser explorada numa sua propriedade, ainda hoje, quando existe escassez
de água, a sua família põe uma torneira de água a correr para toda a povoação.
Casa e capela da "Família Santos Melo" |
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Onde nasceu e viveu o avô de meus filhos -Daniel e Micaela |
Esta é a casa onde nasceu, brincou, cresceu, pensou, sentiu e morreu. Era avô dos meus filhos.
Pós 25/4/1974:
Doutor António Alves Martinho
Grupo
Parlamentar do Partido Socialista |
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António
Alves Martinho, fez parte em 2 Mandatos |
Do qual fez parte, em dois mandatos consecutivos
Deputado na Assembleia da República, em dois mandatos consecutivos.
Grande defensor do «Douro» e principalmente dos durienses. Conhecedor das dificuldades destas terras, nunca se escusou a esforços,
quer na defesa da melhoria das condições sócio-económicas, quer na defesa dos seus mais elementares direitos. Enquanto deputado
na Assembleia da República, fez várias visitas de trabalho à Casa do Douro, bateu-se galhardamente pela sua recuperação económica
e pela recuperação da linha de orientação da sua origem, que era a defesa intransigente dos lavradores do douro, seus associados.
Foi sempre defensor de uma forte representatividade dos pequenos e médios produtores do douro, nas instituições oficiais,
e/ou representantes da «região».Na continuidade desta orientação de defesa, que sua Exª, o senhor Doutor Martinho perfilhou,
fez parte da Direcção da Adega Cooperativa de Alijó.
Uma das suas paixões - ou não fosse ele uma figura de elevadíssima
vontade de igualdade de oportunidades, melhoria do factor social, acesso de todos à educação e à saúde - era o associativismo,
como forma aglutinadora do reunir das gentes, do reflectir, do ensinar, do aprender, do divertimento sadio, do desenvolvimento
harmonioso da pessoa humana e da maturidade democrática adquirida na mais pura convivência. Assim sendo, pode dizer-se sem
receio de qualquer espécie de inverdade, que a ele se deve, a sede do «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo de Santa Eugénia.
Obra que orgulha todos os concidadãos desta terra, da qual ele foi co-fundador e Presidente vários anos .
Presidente da "Associação dos
Amigos do Museu da Régua"
É o actual Governador Civil do
Distrito de Vila Real.
Mas julgo, que tem sido sempre
igual a ele proprio e, nas relações sociais, foi sempre a mesma pessoa, independentemente do cargo que
ocupasse.
Manuel Adérito Figueira -
Brasão
da Câmara Municipal de Alijó |
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Da qual é Vice-Presidente
Vice-Presidente e Vereador do Pelouro de Obras na Câmara Municipal de
Alijó. Dotado de uma capacidade de trabalho em prol do bem público, fora do comum, defensor da cultura popular, suas tradições
e festas, respeitador dos seus mitos e ritos, a ele se deve, entre muitas outras coisas, a continuidade da «NOSSA FESTA».
Foi também Presidente da Assembleia Geral do Grupo Desportivo.
Sem prejuízo das outras terras, tem contribuído enquanto Vice-Presidente
e Vareador do Pelouro das Obras da C.M. de Alijó, para o desenvolvimento do património edificado e do bem estar dos habitantes
desta freguesia. A ele se deve em grande parte a continuidade da existência do Centro Social.
José Nogueira dos Reis
Ductilidade |
| Símbolo da sua ductilidade e loquacidade
José
Nogueira dos Reis |
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Símbolo
do saber | Símbolo do seu gosto pelo
conhecimento
O
Partido Politico que abracei - Em honra a suas |
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Ex.ªs
os senhores Doutor Camilo Botelho e Doutor Mário Soares | O seu partido político - do qual
é fundador em Santa Eugénia
Um dos seus prazeres
Homem de elevada filantropia,
contribuiu fortemente para o desenvolvimento cultural das gentes desta freguesia desde os jovens, aos adultos homem
de um só caracter, de um só ser, fosse qual fosse a fase da vida por que estivesse a passar. Foi fundador e Co fundador de
todas as associações culturais, de solidariedade, associativas, desportivas e/ou recreativas. Refundou o teatro, deu educação
a adultos, foi promotor cultural, fundador ( nesta freguesia ) do partido socialista, tendo contudo, sempre presente o desenvolvimento,
independência e afirmação destas gentes. Homem de uma simplicidade fora do comum, aparecia e desaparecia, quase sem se dar
por ele!!. Pessoa sempre pronta a compartilhar o seu conhecimento, nunca se esquivou a dar uma boa e útil informação, a procurar
ele próprio informar-se para informar. Fruto do seu avanço, quer para a época, quer em relação aos seus conterrâneos, trilhou
caminhos amargos, que só a ele prejudicaram, mas, que lhe serviram de ensinamento para segurar a queda de outros. Julgo mesmo,
que o seu maior inimigo, foi o seu avanço. Para se saber um pouco mais de este«SENHOR», VISITEM-SE OS SEUS SITES:
4
Habitantes-511
Residentes-HM-410-H-191,( com mais de 18 anos);
Eleitores inscritos : 480
( compreendidos entre os n.º 3 e 711) ;
Famílias-191
Alojamentos-223
Edificios-215
No reinado de D.Sancho II.,
Santa Eugénia, fazia parte do concelho de Alijó;
Em 1258, nas Inquisições
de D.Afonso III, Aparece no concelho de Murça.
Em 1269, D.Afonso III, ao
confirmar o foral de seu irmão, dado a Alijó, ainda inclui de forma condicional, Santa Eugénia no concelho de Alijó.
A verdade é que no recenseamento
de 1530, (reinado de D.João III), Aparece no concelho de Murça. Só regressou a Alijó com a reforma administrativa de 1853.
Actualmente, StªEugénia,
tem cerca de 520 habitantes, dos quais 410 são nela residentes; Assim distribuídos por sexo: Homens - 191 ;
Em 1801, segundo consulta
efectuada na Biblioteca Municipal de Vila-Real, já existiam 618 habitantes em 118 edifícios, dos quais, 265 eram do sexo feminino.
Em 1849, existiam 417 habitantes
em 140 fogos(edifícios, melhor, famílias).
Em 1530, já constava
com oito famílias, ao passo que Pegarinhos só com três
José
Nogueira dos Reis |
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"Chão
da Portela" - Propriedade Agrícola |
O Sector
Primário, é o mais importante. Produção de vinho do porto, moscatel, consumo, champanhe e Azeite. Tem aprox. uma área de 600ha
com autorização de beneficio; a industria de transformação de azeitona, também tem significado. A «Casa Agrícola», empresa
agrícola, dedicada à produção, transformação e comercio, é a maior produtora de riqueza, oferta de mão de obra e desenvolvimento
técnico. Pela sua capacidade de inovação, predisposição para a ciência, sucesso e novas práticas adaptadas ao tradicional,
é um caso a ter em conta, um exemplo a seguir, e, julgo que deveria ser divulgada e apoiada pelas instituições com responsabilidades
governamentais, apresentando-a como «modelo» de práticas a seguir; Estou convencido de que é com medidas assim, mostrando
e aconselhando o que há de bom, que esta região se desenvolve. A «Sociedade Agrícola Quinta de Santa Eugénia», está sediada
no Largo da Fonte, com o telf. 259646174.
Casais agrícolas de maior dimensão, e, consequentemente, de maior
utilização de mão de obra: Casal «Santos Melo», casal «Malheiro», «Casa agrícola», «Reconco», «Herdeiros de Dr.Ernesto Morais
ou Dona Maria da Hora Teixeira de Carvalho».
Casa e capela da "Família Santos Melo" |
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Onde nasceu e viveu o avô de meus filhos -Daniel e Micaela |
O turismo, só está a dar os primeiros passos na região duriense. É uma certeza o seu sucesso
futuro. Este «atraso», teve inconvenientes e
benefícios. Os inconvenientes reflectem-se ao nível da consequente menor
riqueza adquirida, duma menor rede de infra-estruturas hoteleiras, viárias, de comunicação, etc.
Os benefícios,
reflectem-se na «virgindade» das suas terras, paisagens, costumes, etc. Pode hoje investir-se no turismo de uma forma mais
consciente, sem, como aconteceu em tantos sítios, destruir tudo à sua volta, desde o ambiente ao ar, desde as paisagens à
água.
Contudo, aqui
em StªEugénia, o turismo, especialmente o Turismo Rural, é já uma realidade.
A cargo da Associação Cultural e Social, com sede na rua da Veiga, n.º 10.Telefone, n.º259645261
Presidente da direcção - Manuel Carlos Pereira
Sou sócio fundador
Café Areias
- Largo do Cruzeiro, n.º 20. Telefone, n.º 259646035; Café Grande Ponto - Rua Central, n.º1. Telefone, n.º259646214; Turismo Rural Reconco - Quinta do Reconco, Telefone, n.º259645311. O admirador
e apreciador do que de melhor tem este lugar paradisíaco, que pretender pernoitar
em StªEugénia, apreciar devidamente os seus manjares, saborear as suas delicias, confraternizar nas suas festas, deixar-se
envolver pelos seus famosos «néctares», conhecer por dentro as suas lendas, mitos e tradições, sentir na alma a força dos
seus costumes, pode fazê-lo na Freguesia, onde o espera um atendimento simples mas personalizado, podendo usufruir das suas instalações, que comportam uma suite, cinco quartos, uma sala de refeições, uma
sala de estar, uma sala de bilhar, uma piscina, um court de ténis, aquecimento central e televisão em todos os quartos. Neste
local, podem ser apreciados todos os pratos típicos e regionais, degustados os petiscos destas paragens, saboreados os seus
bolos, toda a sua rica doçaria, a enorme variedade do seu «fumeiro». Tudo isto pode ser acompanhado dos melhores vinhos, vendo
directamente quer as vinhas que os produzem, quer o efectuar dos granjeios, quer, se for época disso, a sua laboração.
Nos cafés -
- referidos anteriormente, pode também apreciar toda a espécie de bebidas, divertir-se com os tradicionais jogos transmontanos-durienses,
no mais fraterno sadio e alegre convívio.
Sede do Grupo Desportivo Cultural e Recreativo |
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Junto esxiste o Centro de Saúde e a Creche |
Desporto
Outrora, fruto de uma intensa actividade, com enorme orgulho
e palmarés, encontra-se hoje, porém, sem qualquer actividade, e, diria mesmo votado ao abandono Apesar de no corrente ano e já de algum tempo a esta parte, não haver prática de nenhum desporto em Santa Eugénia, já
existiram no passado algumas modalidades nesta Freguesia, a saber: Futebol de onze com o Grupo Desportivo, Cultural e Recreativo
a figurar durante algum tempo na tabela da 2ª Divisão Regional Zona Norte. Futebol de 5 com organização de vários torneios
maioritariamente para os jovens e durante o verão, com várias participações de algumas equipas em competições organizadas
em Alijó, no Pavilhão Gimnodesportivo, e, por último Atletismo onde chegaram a existir na Freguesia vários atletas que, apesar
de não pertencerem ou estarem filiados em clube algum, tiveram várias participações em algumas provas Distritais e Regionais,
sem no entanto obterem grandes resultados.
Assim, não havendo nos dias de hoje, nenhum desporto na Freguesia, existem
no entanto os equipamentos que podem possibilitar a prática de alguns. Esses equipamentos são. UM(1) campo de futebol pelado
mas com os respectivos balneários; um(1) polidesportivo a céu aberto que foi cedido ao Grupo Desportivo pela Junta de Freguesia;
por fim, a sede desta mesma colectividade G.D.C.R.- que apesar de não estar equipada convenientemente para actividades desportivas,
pode por ser bastante ampla, possibilitar a prática de vários desportos, para
além de já possuir mesas de Ténis de mesa e Bilhares.
Quero acrescentar, que o desporto, principalmente o futebol, era um factor de enorme orgulho destas gentes. É vê-los,
com um exuberante brilho nos olhos, quanto relatam feitos e resultados de outrora.
Com que alegria nos narram, que foram Campeões sem derrotas do I.N.A .T.E.L. distrital. Julgo que o futebol, é um factor
de fixação dos nativos desta aldeia, e, não entendo como foi possível o seu enterro (não consigo apelida-lo de outro nome).
Eu, José Nogueira dos Reis, fui Co - fundador do «Centro Cultural e Recreativo» e co-fundador
do actual «Grupo Desportivo Cultural e Recreativo»,Director desportivo atleta, sou natural e residente, sei o sentir e o sofrer desta gente, pelo «enterro»(não posso apelidá-lo de outra coisa), do seu(deles
e meu)querido e distrainte futebol. Pouco têm, os residentes desta aldeia, que lhe permita passar com o mínimo de alegria,
os feriados e Domingos. Se não forem à «bola», só se forem emborrachar-se!!!
Não lhe destruam o pouco que têm, e, não abalem o seu orgulho. Por favor, dêem-lhe mais, não lhe extorquem o escasso
que possuem. Contribuam para que eles se fixem no local onde nasceram, não provoquem a sua «Emigração», principalmente, se
esta se escrever com E!!!
Nunca se esqueçam que cada emigrante é uma luz que se apaga na iluminação criadora de riqueza do seu país.
Saúde
Nas imediações da sede do Grupo Desportivo , funciona a Extensão de Saúde de Santa Eugénia. Pode também,
em época balnear, recorrer-se às Caldas de Carlão.
Recreio
É bastante intenso,
quer praticado neste próprio local, quer procurado noutras paragens; esta gente trabalhadora, é também votada ao divertimento
e ao «bom viver». Procuram essencialmente piscinas e rios, no período de
verão.
Lazer
Sendo
as férias uma preciosidade rara, só ao alcance de uns poucos, não obstante o
seu merecimento, é aos «Fins-de semana», que se torna mais acentuado, sendo a caça a actividade que mais tempo de lazer lhe ocupa.
Provérbios, cantares, cultos,
lendas, etc. com tradição em todo o «Douro» e «Trás-os-Montes», têm também aqui forte tradição e significado. O carnaval,
é efusivamente festejado.
Existe a «Lenda» acerca
da atribuição do Topónimo e em estreita ligação com esta atribuição, a atribuição do nome de Santa Barbara, à protectora e,
em honra da qual se fazem os maiores festejos - já anteriormente narrada;
Existe também a «Lenda» das "Fragas
dos Mouros";
Existe ainda, a «Lenda»,
do "Rapalobos".
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