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J.N.Reis

José Nogueira dos Reis - Símbolo da minha ductilid
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e, universalidade e loquacidade

 
 
 Ética e Filosofia Política JNReis1@clix.pt

 A ética da prática filosófica
R. W. Hepburn
Universidade de Edimburgo

A prática filosófica faz exigência morais extenuantes: honestidade e equidade para com os oponentes na argumentação; uma capacidade para tolerar uma incerteza prolongada quanto a questões sérias; a força de carácter para mudar as nossas ideias quanto a crenças básicas, e para seguir a argumentação e não as nossas inclinações emocionais; independência mental em vez da disposição para seguir as modas filosóficas.

O respeito moral pelos leitores e ouvintes exige que um filósofo evite a persuasão não racional, que não seja adulador, que não escarneça das outras pessoas e que não as procure manipular de outras formas de modo a concordarem com ele. A filosofia devia demonstrar que podemos discordar profundamente sobre questões fundamentais sem abandonarmos uma razoabilidade comum. O mesmo respeito exige que o filósofo exponha a estrutura do seu argumento tão claramente quanto possível, de modo a encorajar, e não impedir, a sua crítica.

A claridade e a simplicidade de estilo, o uso mínimo de expressões técnicas e o abandono do aparato técnico quando a linguagem comum pode ser adequada expressam também uma preocupação em ser entendido e em deixar ao argumento e à justificação, só por si, o papel de persuadir. Um estilo enfatuado e obscuro pode mascarar lacunas reais na argumentação. Um estilo pretensioso pode dissimuladamente trabalhar no sentido de desarmar a apreciação crítica, substituindo a autoridade do argumento bom com a pretensa autoridade pessoal do filósofo, apresentado como um sábio.

A filosofia tem uma responsabilidade séria pela linguagem. É um dos seus mais importantes guardiães obrigada a opor-se a terminologias que enleiam ou confundem o pensamento. Uma linguagem negligente e imprecisa perde sensibilidade às distinções entre o razoável e o irrazoável, entre o argumento bom e o mau em qualquer área, incluindo as áreas da moral pessoal e política. Empobrecer os recursos da linguagem pode também empobrecer a experiência humana, negando-nos as palavras de que precisamos para articular a sua variedade.

Será que sublinhar o estilo e o domínio da linguagem implica que a filosofia é um ramo da literatura? Em alguns aspectos importantes, a filosofia é literatura. Mas a aproximação é levada demasiado longe quando um filósofo deixa que a apresentação imaginativamente vívida de uma perspectiva sobre o mundo lhe dê uma aparência de auto-evidência, desviando a atenção crítica do facto de as categorias não terem sido deduzidas e de a justificação argumentativa ter sido subordinada à expressão da «visão» semi-poética.

Os filósofos precisam, pois, de um robusto sentido da sua falibilidade. É insensato que um filósofo aspire ao papel de especialista ou autoridade, pois isso é um passo mais no sentido do enfraquecimento da atenção crítica por parte de leitores e ouvintes de que o filósofo constantemente carece.

R. W. Hepburn
Tradução de Desidério Murcho

Bibliografia

  • Max Black (org.), The Morality of Scholarship (Ítaca, NY, 1967)
~~ In Oxford Companion to Philosophy (OUP, 1995, pp. 665-666)

Transcrito para este site por:
José Nogueira dos Reis

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Emotivismo - David Hume

«Geralmente falando, é impossível que a distinção entre o bem e o mal moral possa ser feita pela razão; uma vez que esta distinção tem sobre as nossas acções uma influência de que a razão, por si só, é incapaz. De facto, a razão e a faculdadade de julgar podem ser a causa mediata de uma acção, incitando e dirigindo uma paixão [ emoção] . Mas não se pretende que um juízo deste tipo, verdadeiro ou falso, seja acompanhado pela virtude ou pela maldade. [ ...]

Mas poderá haver alguma dificuldade em provar que a maldade [ vice] e a virtude não são questões de facto [ matters of fact] , cuja existência pode ser inferida pela razão? Pensemos numa acção considerada má, por exemplo, o crime premeditado. Examinemo-la de todos os ângulos e vejamos se somos capazes de encontrar essa questão de facto [ ...] a que chamamos maldade. Seja como for que a observemos, encontraremos apenas determinadas paixões, motivações, volições e pensamentos. Não há qualquer outra questão de facto no caso. Enquanto apenas considerarmos o objecto, não encontraremos qualquer maldade. Nunca poderemos encontrá-la enquanto não voltarmos a nossa reflexão para o interior do nosso peito e encontrarmos aí um sentimento de desaprovação, que nasce dentro de nós em relação a essa acção. Eis uma questão de facto; mas ela é objecto do sentimento e não da razão. Reside em nós e não no objecto. Assim, quando consideramos que uma acção [ ...] é maldosa, isso não quer dizer nada excepto que, devido à nossa constituição natural, experimentamos uma sensação ou um sentimento de censura ao contemplá-la. Portanto, a maldade e a virtude podem ser comparadas aos sons, às cores e ao calor e frio, os quais [ ...] não são qualidades dos objectos, mas percepções na mente: e esta descoberta no campo da moral, tal como aquela no campo da física, deve ser vista como um avanço considerável nas ciências especulativas; embora, tal como aquela, tenha pequena ou nenhuma influência na prática. Nada pode ser mais real, ou dizer-nos mais respeito, que os nossos próprios sentimentos de prazer e desconforto; e, se estes forem favoráveis à virtude e desfavoráveis à maldade, nada mais é necessário para a regulação da nossa conduta e comportamento. [ ...]

Assim, o curso da argumentação leva-nos a concluir que, visto que a maldade e a virtude não são descobertas pela razão, ou pela comparação das ideias, deve ser através de alguma impressão ou sentimento que ocasionam que somos capazes de efectuar a distinção entre elas. As nossas decisões em relação à rectidão moral e à depravação são evidentemente precepções; e, como todas as percepções ou são impressões ou ideias, a exclusão de uma é um argumento convincente a favor da outra. Portanto, a moralidade é mais propriamente sentida que julgada; embora esta sensação ou sentimento seja frequentemente tão suave e subtil que somos levados a confundi-la com uma ideia, de acordo com a nossa tendência comum de tomar todas as coisas como iguais, mesmo não tendo qualquer semelhança umas com as outras.»

David Hume, A Treatise on Human Nature (tradução minha)


Transcrito para este site por:

José Nogueira dos Reis

Guardai-me e Guardai-nos, Santa Barbara.
capela.jpg(José Nogueira dos Reis)
Linda capela,lindo cabeço e optimo miradoiro

Não faças aos outros aquilo que não queres que te
igreja-int.jpg(José Nogueira dos Reis)
Façam a ti.

O maior salão de reuniões .Aqui tudo se sabe e
pelourinhosede.jpg(José Nogueira dos Reis)
Tudo se discute.É só sabedoria....!!!

Lugar de lazer e de convivio.Fonte Romana
fonte.jpg
José Nogueira dos Reis

José Nogueira dos Reis apresenta um poema de: Álvaro de Campos OpiárioCom o qual está inteiramente de acordo. Ao Senhor Mário de Sá-Carneiro É antes do ópio que a minh'alma é doente. Sentir a vida convalesce e estiola E eu vou buscar ao ópio que consola Um Oriente ao oriente do Oriente. Esta vida de bordo há-de matar-me. São dias só de febre na cabeça E, por mais que procure até que adoeça, já não encontro a mola pra adaptar-me. Em paradoxo e incompetência astral Eu vivo a vincos de ouro a minha vida, Onda onde o pundonor é uma descida E os próprios gozos gânglios do meu mal. É por um mecanismo de desastres, Uma engrenagem com volantes falsos, Que passo entre visões de cadafalsos Num jardim onde há flores no ar, sem hastes. Vou cambaleando através do lavor Duma vida-interior de renda e laca. Tenho a impressão de ter em casa a faca Com que foi degolado o Precursor. Ando expiando um crime numa mala, Que um avô meu cometeu por requinte. Tenho os nervos na forca, vinte a vinte, E caí no ópio como numa vala. Ao toque adormecido da morfina Perco-me em transparências latejantes E numa noite cheia de brilhantes, Ergue-se a lua como a minha Sina. Eu, que fui sempre um mau estudante, agora Não faço mais que ver o navio ir Pelo canal de Suez a conduzir A minha vida, cânfora na aurora. Perdi os dias que já aproveitara. Trabalhei para ter só o cansaço Que é hoje em mim uma espécie de braço Que ao meu pescoço me sufoca e ampara. E fui criança como toda a gente. Nasci numa província portuguesa E tenho conhecido gente inglesa Que diz que eu sei inglês perfeitamente. Gostava de ter poemas e novelas Publicados b

José Nogueira dos Reis apresenta um poema de:

 

Álvaro de Campos

 

Opiário

José Nogueira dos Reis - EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado. Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos. Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracenab
EUGENIA

 

EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.

Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.

Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.

Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades!

Por:

José Nogueira dos Reis