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Em honra dos meus filhos Sandro e Ariana
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José Nogueira dos Reis

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Por:

 José Nogueira dos Reis

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Sobre o historial de StªEugénia, preocupo-me em nunca perder de vista os princípios programáticos como horizonte de referência. Daí que o texto elaborado se procure aproximar, quanto possível, dos referidos princípios, o que não supõe, necessariamente uma submissão .

Há no programa que a mim próprio propus, pressupostos implícitos e explícitos dos quais destaco os seguintes:

1-         O reconhecimento da importância da origem da povoação na sua história actual;

2-         O reconhecimento da minha preocupação  primordial pelo viver da pessoa humana;

3-         O reconhecimento da importância daquilo a que costumo chamar de ciências auxiliares da história, no desenvolvimento da pessoa humana;

4-          A minha proposta de uma abordagem hermenêutica, interpretativa, que julgo facilitará, facultará, o recurso a um significado oculto traduzível noutra linguagem, melhor, noutra ou noutras interpretações, buscas, melhoramentos, novas descobertas, etc.

A interpretação , é precisamente, uma busca de significado e distingue-se do conceito de explicação que é, nas ciências a procura de causas. Ler uma obra, é Tomá-la como um acontecimento significativo. Fazê-la emergir na sua verdadeira natureza e integridade. A tarefa hermenêutica, consiste na clarificação da obra, através do desenrolar interno do seu significado e na relação de cada uma das partes entre si, como um todo e, mais amplamente, com o espirito da época.

Daí, a necessidade de compreender a obra na sua relação com a visão do antes e com a visão total da época. É nesta dinâmica que consiste o circulo hermenêutico. Neste meu modesto trabalho procurei fazer um pouco disso tudo ao mesmo tempo, isto é: Ao mesmo tempo que consultava e lia obras de vários autores, tentando aplicar-lhe o atrás descrito, fazia, escrevia  praticamente em simultâneo, esta pequena obra, tentando fornecer ao leitor, não só o contexto épocal, mas também, quanto possível, uma visão panorâmica da totalidade do meu pensar, em relação à origem, desenrolar e actualidade, da nossa mui nobre e querida «parvónia».

Que Santa Barbara me guie nessa tarefa e guarde todos os Santagenenses de nascimento e ou opção. Pois, o que hoje somos, é fruto de uma «michelândia»   de povos e culturas que muito nos enriqueceu. É, provavelmente por isso, que nós somos como o mel; somos uma especiaria elaborada a partir de uma infinidade de pólens , sabores e plantas.

Julgo também, ser oportuno referir, porque se me afigura legitimo, que a leitura das obras, sua interpretação e comentários, só são viáveis «se o aluno for instruído nos processos, problemas e doutrinas históricas, psicológicas e até filosóficas, que alimentam o discurso do autor. Pretendo referir com isto, que a precariedade do meu saber leva-me muitas vezes a lacunas e ou vazios, impeditivos para mim, de vos apresentar um trabalho que, senão mais profícuo, concerteza, mais científico. Peço por isso humildemente desculpa.

Para além da eventual resistência que um texto de história,  mais ou menos difícil, pode criar no leitor ( resistência que em mim é infinitamente alargada), há que ter em conta que no caso particular da história de StªEugénia, os textos ( escritos ou falados) que na maior parte das vezes encontramos, achamos, encontram-se repletos de interpretações em que a mistura do cientifico se encontra envolvida num emaranhado de interpretações, dizeres, alusões, «à-partes», lendas e mitos, em que o que os separa é tão ténue, que ainda dificulta grandemente essa original problemática.

Nesta óptica, abordei o historial de Santa Eugénia, como pressuposto fundamental para a compreensão do essencial ao longo dos tempos. É minha convicção  que este não é o horizonte final, o que implica a exigência de uma abordagem da nossa história, que englobe campos como: arqueologia, gastronomia, folclore, antropologia e outros, para os quais, não estou particularmente preparado, informado, e, muito menos, certificado.

Considerando ao menos que eu tenha conhecimento que, pela primeira vez, há a preocupação de elaborar, numa visão -  mais ou menos de totalidade a história de Santa Eugénia, foi apenas e só, minha preocupação contribuir para que outros dispusessem de um ponto de partida quiçá mais capazes para um trabalho mais completo e meritório, aguçando-lhe ao mesmo tempo, o apetite para o devorar e ou ultrapassar. Pois, não obstante o meu empenhamento na elaboração deste trabalho, tenho a convicção profunda, de que ele é susceptível de melhoramento e, consequentemente competirá a outros mais capazes, formados, por exemplo em história e ou sociologia e outros destinatários, com capacidade para tal, proporem criticas fundamentadas e sugestões no sentido de novas e diferentes abordagens, novas propostas de trabalho e novos horizontes de análise. Mais satisfeito ficaria ainda, se fossem até um pouco mais longe que o atrás referido, elaborando uma nova obra de raiz. Estarei ao dispor, para fornecer o pouco conhecimento que adquiri, na feitura deste.

Até lá, com a graça do senhor, um muito obrigado a todos, do sempre ao vosso dispor

José Nogueira dos Reis.

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Pagina de Reis

José Nogueira dos Reis - Senhora da Piedade
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Em honra dos meus filhos Sandro José e Ariana Isabela

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EUGENIA

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EugeneioV, eugeneia (eugéneios, eugéneia) es un adjetivo griego del que derivan los nombres de Eugenio y Eugenia, y significa bien nacido, bien nacida, de buen linaje, de buena índole, noble. Fue en griego y sigue siendo en sus traducciones, uno de los mejores elogios que se suelen hacer de una persona. Con él se expresan las cualidades innatas, las que forman parte de la naturaleza de cada uno, aquellas con las que ha nacido. El prefijo eu (eu) significa "bien", y geneioV (géneios) geneia (géneia) significa "engendrado, engendrada"; con lo que el significado primitivo de este nombre es "bien engendrada". Se utilizó mucho, no sólo en el griego clásico, sino también en la coiné como sobrenombre elogioso, designando especialmente la nobleza de espíritu, y de ahí pasó a convertirse en nombre propio cuya fuerza y belleza seduce a cuantos conocen su significado.

Santa Eugenia mártir de los primeros tiempos de la Iglesia. Su culto estuvo muy extendido desde los primeros siglos. La patrística cita el dístico que desde el siglo IV figuraba en la iglesia de san Avito: Eugeniae dudum toto celebérrima mundo / fama fuit, dum dat Christi pro nómine vita. (La fama de Eugenia fue célebre en todo el mundo porque dio la vida por el nombre de Cristo.) Con ser tan grande su celebridad, son escasos los datos biográficos que de ella se conservan. Cuenta la tradición que era Eugenia hija de Felipe, el prefecto de Alejandría que luego fue obispo de esta ciudad y sufrió el martirio. Cuenta asimismo que los santos Proto y Jacinto, que también sufrieron martirio, eran esclavos suyos. Fue ella misma quien les transmitió la fe en Cristo. También ella sufrió persecución y fue sometida a suplicio y muerte detrás de sus esclavos.

Las Eugenias celebran su onomástica el 11 de septiembre; pueden optar también por celebrarla el 3 de enero, en que se conmemora el martirio de santa Eugenia de África; o el 26 de marzo, conmemoración del martirio de santa Eugenia de Córdoba (Marmolejo), víctima de la persecución sarracena el año 923. En cuanto a la forma masculina de este nombre, ha sido también sumamente apreciada: dieciocho santos, entre ellos cuatro papas, lo llevaron. Se llamaron también Eugenio un emperador romano, siete reyes de Escocia y varios príncipes de casas europeas. Pero nadie como la emperatriz Eugenia dio lustre a este nombre. Nació en Granada (1826) y murió en Madrid en 1920. Vivió casi un siglo. Fue emperatriz de los franceses. Su apoyo al proyecto del canal de Suez fue decisivo.

Es el de Eugenia un nombre lleno de fuerza, que emana de su propio significado. Los nombres, como creían nuestros antepasados, tienen cada uno su propia virtud, y actúan como un talismán. El de Eugenia sabemos en qué dirección actúa: empuja a quienes lo llevan a ser coherentes con su nombre y a cultivar la nobleza de espíritu, la magnanimidad, la confianza en las propias fuerzas y toda la virtud que emana del mismo nombre; fuerza y virtud que han ido incrementando cada una de las grandes mujeres que lo han llevado. Por ello las Eugenias pueden legítimamente sentirse orgullosas de su nombre y llevarlo como salvaguarda de la nobleza de espíritu que con él pregonan. ¡Felicidades!

José Nogueira dos Reis

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